Este espacio en [de]construcción es un registro de cuerpas asesinadas en la crueldad que la heterosexualidad como régimen político detenta para ciertas existencias.

Travas, tortilleras, maricas, tomboy, prostitutæs, mujeres trans, mujeres estigmatizadas, trabestias, racializadas, migrantas, monstruas, cuerpas mutantas, que ya no están.

Aquí hay muertas, maravillosas existencias, quitadas de la vida por los eternos envidiosos de su maravillosidad. Hay muertæs bilipendiadas por la prensa y la sociedad, de esæs que desbordan los márgenes de la pacificación forzada de estos tiempos y que son auto-responsabilizadas por los asesinatos, agresiones y vejaciones que se les cometieron.

Aquí hay muertas, estigmatizadas porla normalidad que procrea constante distintas formas para intentar controlarnos, para intentar aniquilar y desposeernos de la potencia de nuestras rarezas y capacidad de singularizar.

Aquí hay muertas, asesinadæs, a quienes matan no sólo para quitar una vida, sino como método para expropiarnos a muchas, la capacidad de intentar otras vidas posibles fuera de las trazadas por el deseo de normalidad.


Este espacio es al mismo tiempo un archivo, un homenaje, un memorial. Es también otras cosas... tal vez un vómito, un canalizador, una tormenta de lágrimas poderosas. Es un llamado al recuerdo, un aullido de guerra a la guerra, un entramado de historias de læs desterradæs de la Historia oficial. Es un latido de memoria, una llamada a no dudar de lo que presencian nuestros sentidos cuando percibimos el exterminio que nos rodea, una maldición a quienes nos han puesto las manos encima para dañarnos. Aquí en este espacio cubierto de muertæs, no hay hechos aislados.



Y Hay tantas y quisiera nombrarlas a todas, no olvidar a ninguna. Con todæs en el putito corazón...




jueves, 18 de enero de 2018



meu corpo é a derrota materializada
de uma batalha inviável de ser vencida: o consenso das fronteiras,
do olhar que normatiza. Me habito vencida,
não sei ser aquela história auto-ajuda de superação
sobre tudo isso que torna minha existência impossível. Meu nome é
ficção,
meu corpo é ficção - num mundo de verdades irrefutáveis
sob a posição de ciência.
"Cromossomos felizes" - adoro essa piada, mas
como
somos
infelizes
quando cromossomos são tomados feito a fonte para nos negar
para destinar nomes que não são nossos
exaustivamente barganhados feito lança
contra
os sexos não-cromossômicos que nossos corpos constróem.
Cada célula minha é uma estrela pulsante - sou inteira tesão,
tudo em mim é sexo
não, eu não tenho "identidade de gênero",
meu sexo é fêmea
contracromossicamente inventada
tão artifical quanto o estrogênio que
fervilha debaixo da língua.
Vim daquela casa onde aquelas como eu nunca pisaram antes.
Nem eu mesma, até me tornar
esta que sou. Como ter paz
onde aquelas como eu não estão? Como ter paz isolada
em meio a muros e grades onde esse corpo
é excessão?
Tudo parece ruína. Erosão de planos, projetos, expectativas.
Sou filha do amor romântico,
mas também sei
que
amor romântico mata. Se eu não souber fugir
do que me deu origem
acordarei morta
sob as mãos desse ideal impossível de ser vivido, atingido.
Tenho 2 combinados que me guiam:
aquele
de não morrer
e o de não desistir de mim.
Dizem que o segundo também é uma forma de morte - mas tem dias que não
tem dias que
penso se desistindo dessa que me tornei
poderia então convencer que
desistam de produzir minha morte - essa morte que produzem
nas muralhas
da cisgeneridade
da heterossexualidade.
Queria não pensar em morte. Queria não sentir a morte
que me entra todos os dias pelas entranhas, respirando tudo o que respiro. Queria
que a palavra "resistência"
armasse uma trincheira
fortes o suficiente
pra manter-me viva.

texto by Raíssa Éris Grimm

imagen by Pirata Valentin

jueves, 11 de enero de 2018

Las hermanas Quispe 12 de junio de 1974

¿se suicidaron ellas y a las/os animales como último respiro de resistencia ante un invasor que de todos modos les haría trizas su vida y sus cuerpas? ¿o los malditos montaron suicidio para tapar su asesinato como el de macarena valdés en 2016? ya no lo sabremos y sin embargo cuan necesario desrelatar la historia oficial. memoria guerrera no se apaga (advertencia imagen explicita)

https://etnopolitica.blogspot.cl/2010/07/relatos-de-dictadura-hermanas-quispes.html